viernes, 29 de agosto de 2008

AS SIGLAS POVEIRAS AS MARCAS, BALIZAS , DIVISAS E ALCUNHAS

AS SIGLAS POVEIRAS

AS MARCAS, BALIZAS , DIVISAS E ALCUNHAS

As Marcas - As marcas são a escrita do poveiro. Têm muita analogia com a escrita Egípcia, porque constituem imagens de objectos . As marcas estão nas redes, nas velas, nos mastros, nos paus de varar, nos lemes, nos bartidoiros, nos boireis,nas talas,nas facas de cortiça, nas mesas, nas cadeiras, em todos os objectos que lhe pertençam, no mar, na praia ou em casa. A marca num objecto equivale ao registo de propriedade. O Poveiro lê essas marcas com a mesma facilidade com que nós procedemos à leitura do alfabeto.Não são marcas organizadas ao capricho de cada um, mas antes simbolismos ou brasões de famílias, que vão ficando por herança de pais para filhos e que só os herdeiros podem usar. Cada família tem a sua marca própria, passando através dos tempos com a mesma galhardia de todas as outras tradições poveiras.

Regras usadas pelos descendentes - O Chefe usa a marca brasão; o filho mais velho põe-lhe ao lado um pique; o outro a seguir, dois piques; o outro três piques e assim sucessivamente até ao filho mais novo, que volta a usar a marca de família, porque é o seu legítimo herdeiro.Os piques são agrupados de forma diferente. Umas vezes alinhados, outras formam cruzes e estrelas, outras vezes grades. As grades, estrelas e cruzes servem também de brazões, quando por si só constituem a marca, ou quando se encontram rodeadas dos piques representativos dos vários descendentes.Como nas sucessivas descendências se tornariam as marcas confusas, devido ao constante alinhar, cruzar e gradar dos piques, no geral, à terceira geração adoptam o brasão principal com a cruz, grade ou estrela com que o avô se distinguiu na família, ou buscam, para juntar áquele, o brasão da marca dos avós maternos.

Alguns exemplos:

13- Os Micharros - Meia pena e pé de galinha

14- Os Penedas - Sarilho com pique na ponta de baixo e estrela

15 - Os Penedas - Estrela, dois piques e cruz

16- Os Moucos - Duas estrelas e coice

17- Os Bentas e Tamancas - Calix fechado com pique ao centro e cruz

18- Os Bragas - Calix aberto e coice

19- Os Duartes - Coice,cruz e coice

20- Os Turras - estrela, meio arpão e cruz no rabo do arpão

21- Os Izambas - Calix aberto emborcado com pique na borda

22- Os Negrinhos - Calhorda com pique a meio e lanchinha

23- Os Bôtos - Cruz, lanchinha e cruz

24- Os Reixas - Estrela de rabo com 3 meios piques no rabo e grade de 4 piques

25- Os Padeiras ( Marques ) - Lanchinha e coice

26- Os Padeiras ( Santos ) - Sarilho

27- Os Ferras - Lanchinha a prumo e pique à ré

28- Os Patriças - Cruz, dois piques e um por riba e cruz

29- Os Tabojos - Caliz aberto com piques no bôrdo

30- Os Juliões,Beiças e Melões - ( a mesma família) Arpão e cruz no rabo.

O Poveiro ao casar-se, registava a sua marca na mesa da sacristia, gravando-a com a faca que lhe servia para aparar a cortiça das redes.

Os vendeiros analfabetos serviam-se das marcas para saberem de quem era a conta fiada. Antes das rodelas e riscos com que designavam os vinténs e tostões, pintavam a marca do devedor.

Nas suas arribadas à costa Norte, gravavam as suas marcas nas portas das capelas para registarem a sua passagem. Nos mosteiros ou capelas onde fosse cumprir uma promessa, várias vezes em nome colectivo, isto é, da companha, gravavam nas portas dos templos, nas mesas da sacristia, nas cercaduras de madeira, nos arcos cruzeiros, ficando aí o testemunho perante a grei do cumprimento da sua promessa.

É corrente que os velhos Poveiros analfabetos, em lugar de assinarem em cruz nos documentos públicos, faziam a sua marca, que equivalia à sua assinatura.

AS MARCAS DE PEIXE- Tudo está regulado na comunidade Poveira. Como nas caças dos Lanchões e Rasqueiros o produto de cada rede pertence ao seu proprietário, era necessário que no alar da caça os peixes colhidos fossem marcados para em terra serem entregues às mulheres dos respectivos donos das redes.Estabeleceram-se então, marcas, que não as individuais ou de família, mas da tripulação de cada barco, servindo apenas a cada parceiro durante o tempo em que é tripulante desse barco, pois passando para outro barco, vai tomar conta de outra marca. As Marcas de peixe são pequenos golpes feitos nos peixes em diferentes pontos que salvo, algumas excepções dão o nome à marca.

AS BALIZAS - A baliza é constituída por uma bóia com a forma de tronco de pirâmide quadrangular, de base superior apenas um pouco mais estreita que a inferior e as faces laterais um pouco abauladas, feita com folhas de cortiça pregadas umas ás outras com pinos de madeira. Tem um furo ao centro por onde entra o espiche. Este espiche é um pinheiro novo, destonado apenas, a que o Poveiro dá o nome de vareiro.

As balizas foram durante anos, apenas exclusivas dos Lanchões que delas careciam para demarcar as pontas das suas caças nos respectivos mares.Mais tarde, adoptaram-nas os rasqueiros do Alto, pois também deixavam ficar as rascas no mar. Os barcos da sardinha não adoptaram as balizas porque as caças nunca se deixam no mar, antes a pesca é feita sempre por lanços sucessivos, com a caça amarrada à proa do barco.

Alguns exemplos:

1- Os Joaninhas - Ramo ao cimo do espiche com bandeira por baixo a seguir ao ramo

2- Os Pinheiras - Ramo ao cimo do espiche e chama atravessada

3- Os Pernas - Dois ramos, um para cada lado ao meio do espiche

4- Os Fangueiros - Ramo ao cimo do espiche, cortiça a seguir e ramo para o lado a meio do espiche

5- Os Trunfos (João) - Ramo ao cimo do espiche e ramo no casco

AS DIVISAS - São organizadas com desenhos de peixes, cruzes, cornetas, sanselimões, sarilhos, etc., pintados à proa e à ré do barco, ficando ao centro o nome. servem para marcar a propriedade da embarcação e também para o rapaz da obrigação reconhecer o seu barco, lá muito ao longe, de forma a ter tempo de chamar as mulheres da companha para a praia antes de aquele abicar.

Estas divisas eram originalíssimas em tempos passados, quando os barcos eram crenados e não pintados.Então, estas divisas ou eram feitas pelos calafates ou pelos próprios pescadores na sua grafia, com os respectivos erros ortográficos e desenhos rudimentares, o que lhes conferia um sabor encantador. O pincel (escopeiro ), também era original: um grande pau, tendo na ponta um rodilhão de pele de carneiro com lã, que eles mergulhavam num pote de ferro onde fervia a resina e o breu e que servia para mexer as drogas e para pintar. Os desenhos eram feitos pelo mesmo processo.

Já há vários anos que tudo é pintado, muito moderno, algumas dessas pinturas feitas até com certa arte. De vez em quando lá aparece um erro ortográfico, mas não nasce da velha ingenuidade do pescador, mas apenas da ignorância do pintor. è claro que actuou fortemente nesta mudança, a corrente emigratória do Poveiro para o Brasil, que no regresso trazia novos usos, dando em pintar a sua catraia como fazia à sua chalandra do outro lado do Atlântico, quanto mais não fosse para mostrar que era homem viajado...."brazeleiro". Um factor que actou também, embora em menor escala, para o desaparecimento da crena dos barcos, foi a colónia banhista, na sua convivência com os pescadores - banheiros.

AS ALCUNHAS - Os nomes próprios do Poveiro desaparecem por completo para só prevalecerem as alcunhas. Só a alcunha é conhecida, só por ela se pode dar relação do indivíduo procurado dentro da comunidade. É inutil persistir com o nome próprio, porque muito raramente uma pessoa estranha à classe - e mesmo até nos da classe - consegue dar com o indivíduo que se procura. Muitas mulheres desconheciam até o nome do próprio marido, vendo-se aflitas quando lho exigiam para assentos de casamento, baptizados ou escrituras. O mesmo sucedia com as filhas, que conheciam os pais pelo primeiro nome e a alcunha.

Para se investigar de um Poveiro qual o nome próprio deve-se perguntar: _Qual é o teu nome da Igreja?

Quando os primeiros nomes próprios, os da igreja, são iguais ( do pai e filho), acrescentam no final do nome do filho "Novo", equivalente ao Junior das outras classes. Quando dois filhos têm o primeiro nome igual, um é o ... Grande e o outro o .... Pequeno.

Variam as causas que dão relevo à palavra que vai servir de alcunha. Nalguns casos, os apelidos carinhosos que os pais, padrinhos ou amigos lhes vão atribuindo de pequeninos, noutros de incidentes no mar, com palavras ásperas ou galhofeiras, entre eles, que vêm depois para as conversas e que pegam. Outros de ditos galanteadores de um estranho à classe ao ver uma bonita rapariga pescadeira.

Estas alcunhas serviam também para a defesa da classe contra certas leis ou determinações do Estado, desagradáveis à Comunidade, visto que não era fácil aos agentes de autoridade dar com as pessoas procuradas.


Som de Página : Não venhas tarde de João Nobre / Aníbal Nazaré

Interpretada no orgão por João Vítor

Las siglas poveiras

Siglas poveiras base para la mayoría de las siglas familiares.

Siglas poveiras base para la mayoría de las siglas familiares.

Las siglas poveiras o marcas poveiras son una forma de "proto-escritura primitiva", ya que se trata de un rudimentario sistema de comunicación visual. Se deben a los colonos vikingos, que trajeron un sistema de escritura conocido como "bomärken", hace cerca de mil años. Las siglas se usaban como marca o firma familiar para señalar pertenencias. Para escribirlas se usaba una navaja y normalmente se escribían en madera, pero también se podían pintar, por ejemplo, en los barcos o en las barracas de playa.[40]

Las siglas también se usaban para recordar cosas como bodas, viajes o deudas. Debido a eso eran conocidas como la "escritura" poveira, y era bastante usada porque muchos de los habitantes desconocían el alfabeto latino; así, estas "runas" adquirieron bastante utilidad. Los vendedores las usaban en su libro de cuentas, siendo leídas y reconocidas por éstos tal como nosotros reconocemos un nombre escrito en caracteres latinos. Aún se usan de forma cada vez más ligera por algunas familias de pescadores.[41]

Calzada con representaciones de siglas poveiras
Calzada con representaciones de siglas poveiras

Los poveiros escribían su sigla en la mesa de la Iglesia Matriz cuando se casaban, como forma de registrar el evento. Aún pueden encontrarse muchas siglas, aunque otras muchas se han perdido.

Las siglas-base consistían en un número bastante reducido de símbolos de los cuales derivaban la mayoría de las marcas familiares; estos símbolos incluían el arpão, la colhorda o el pique. Muchos de estos símbolos son bastante semejantes a los que se encuentran en el norte de Europa y generalmente poseían una connotación mágico-religiosa de protección cuando se pintaban en los barcos.

A los hijos les era dada la misma sigla pero con trazos, llamados "piques". Así, la sigla del primogénito tendría un pique, la del segundo dos, y así sucesivamente, hasta la del benjamín que no tendría ningún trazo, heredando así el mismo símbolo que su padre.

FUENTE WIKIPEDIA


Siglas Poveiras (fuente CM POVOA DE VARZIM)

A escrita poveira.

siglas05.jpgAs siglas poveiras são uma forma de "proto-escrita primitiva", já que se trata de um sistema de comunicação visual rudimentar; devem-se a colonos Vikings que passaram o seu sistema de escrita para a população poveira há cerca de mil anos atrás. As siglas eram usadas como brasão ou assinatura familiar para assinalar os seus pertences - também existiram na Escandinávia, onde eram chamados de bomärken, e de onde esta tradição provém.

No passado, era também usado para recordar coisas como casamentos, viagens ou dívidas. Devido a isso eram conhecidas como a "escrita" poveira, sendo bastante usada porque muitos dos habitantes desconheciam o alfabeto latino, e assim as runas adquiriram bastante utilidade. Os vendedores usavam-nas no seu livro de conta fiada, sendo lidas e reconhecidas por estes tal como nós reconhecemos um nome escrito em caracteres latino. As siglas-base consistiam num número bastante restrito de símbolos dos quais derivavam a maioria das marcas familiares; estes símbolos incluíam o arpão, o coice, a colhorda, a lanchinha, o sarilho, o pique (incluindo a grade que era composta de piques cruzados). Muitos destes símbolos são bastante semelhantes aos que são encontrados no Norte da Europa e geralmente possuiam uma conotação mágico-religiosa de protecção quando pintados nos barcos.
siglas04.jpg
Siglas antigas podem ainda ser encontradas na actual Igreja Matriz (Matriz desde 1757) e na Igreja da Lapa (na Póvoa de Varzim), na Capela de Santa Cruz (em Balasar), em vários locais religiosos do Noroeste Peninsular e são ainda usados de forma cada vez mais ligeira por algumas famílias de pescadores. A mesa da sacristia da antiga Igreja da Misericórdia, que serviu de Matriz até 1757, guardava em si milhares de siglas que serviriam para um estudo mais aprofundado, mas foi destruída quando a igreja foi demolida. Os poveiros escreviam a sua sigla na mesa da Igreja Matriz quando se casavam, como forma a registar o evento.

As siglas eram passadas do pai para o filho mais novo, já que na tradição poveira que ainda perdura, o herdeiro da família é o filho mais novo tal como na antiga Bretanha e Dinamarca; aos outros filhos eram dadas a mesma sigla mas com traços, chamados de «pique». Assim, o filho mais velho tem um pique, o segundo dois, e por ai em diante, até ao filho mais novo que não teria nenhum pique, herdando assim o mesmo símbolo que o seu pai. O filho mais novo é o herdeiro da família, pois era esperado que tomasse conta dos seus pais quando estes se tornassem idosos. Também, e ao contrário do resto do país, é a mulher que governa e dirige a família - este matriarcado radica no facto de o homem estar normalmente a pescar no mar, sendo muito provavelmente uma reminiscência de costumes matrilocais muito antigos.

siglas02.jpg

lunes, 25 de agosto de 2008

Críticas a los programas de recualificación urbana. PRU, PROQUAL Y POLIS.

Vaya por delante que hay cosas positivas en estos planes, y otras positivas a nivel de ciudad y región que son amenazas para las Caxinas.

Este es el comentario que se puede encontrar acerca de la actuación del PRU en Caxinas:

PROGRAMA DE REVITALIZAÇÃO URBANA - PRU
Caxinas e Poça da Barca (Vila do Conde)
A intervenção previu a requalificação urbanística centrada no espaço público,
com tratamento de eixos viários, parques e espaços urbanos e a instalação de
equipamentos (equipamentos sociais, desportivos e de apoio à infância), bem
como a dinamização local."

¿donde está el espacio público?

Mi opinión es que tanto el POLIS como el resto de subprograma de programas son poco ambiciosos, y aunque el POLIS apuntaba el camino :

-regulamento de cérceas: control de la especulación, hacia rc+3 com máximo, dependiendo del frente a tratar
-gestao de ocupaçao dos lotes em funçao do uso - habitaçao unifamiliar ao colectiva: ocupación de varios lotes para el caso de vivienda colectiva.
-tratamento do interior dos quarteiroes: en algún caso, concretamente en las manzanas con mayor indice de vivienda multifamiliar, un uso público y colectivo para el interior. aparcamientos, pequeñas plazas o jardines, en relación muy directa con la calle, servindo a toda la población.

PORQUE ...

PORQUE NO BASTA CON UNA PEATONALIZACION Y UN PLAN DE TRAFICO NUEVO
Porque no resuelve el problema del estacionamiento y, en consecuencia, no permite crear espacio público. Agravaría el problema del estacionamiento sin dar una alternativa a los más perjudicados, los habitantes de las calles peatonalizadas.
Además, el comercio no tendría un estacionamiento alternativo, y el estacionamiento alrededor de la zona peatonalizada se complicaría aún en mayor medida.

PORQUE NO CREAR SOLO ESTACIONAMIENTOS EN EL SUBSUELO DEL INTERIOR DEL INTERVIAS Y DEJAR TODO TAL CUAL
Es una interesante alternativa.
La Peatonalización sería viable, obteniendo el Estacionamiento Público necesario propuesto.
En el interior, en apariencia, nada cambiaría. No crearía discusión con los vecinos, las vielas de conexión con el logradouro funcionarían como hasta ahora, la accesibilidad desde el estacionamiento público a los anexos sería posible, y a los patios y viviendas unifamiliares a través de él.
La creacción de Espacio público, de zonas verdes semiprivadas, es una apuesta de futuro, y hoy permite la creación de espacios públicos verdes que beneficiarán a las microcomunidades del interior de cada intervías, que de algún modo ya comparten este espacio.

Es nuestra elección, nuestra propuesta para una mejor ciudad para las personas. Para las personas de hoy, que habitan los tres interiores de los intervías. Para las personas de mañana, que lleguen algún día a compartir estos pedacitos de ciudad con el resto de la comunidad, en el grado que sea. Nadie les fuerza, quedará en sus manos.

Nuestra idea de una red de itinerarios peatonales que permita a las personas moverse con toda libertad a lo largo de la trama y hacia el mar, inclusive cruzando el interior y disfrutando de los espacios verdes creemos que crearía una calidad de vivencias intensa y enriquecedora. Lamentablemente, hoy día esto no es posible.

PORQUE RECUALIFICACION
Porque

PORQUE UNA OPERACIÓN TAN AMBICIOSA
Cambiar el rumbo de las cosas, alterar el orden de cosas establecido, hacer justicia a una comunidad marginada que nunca ha sido marginal. Cambio, de ahora en adelante.

PORQUE PUEDE BENEFICIAR A LOS VILENSES
Porque una ciudad con futuro no debe segregar a sus habitantes. A nivel social, es bueno para todos romper las barreras, no diré de los ghetos, pero si de la incomprensión.

Unidos, ambos harán una ciudad mejor, más fuerte y con más futuro.


PORQUE PEATONALIZAR AHÍ
Porque confluyen dos factores: calles comerciales y calles alrededor de los intervías objeto de la intervención, y calles perpendiculares a la marginal que actúan como ejes de conexión con el mar.
(calles que rodean a los intervías donde intervenimos, que forman ejes lineales de la retícula urbana que conectan con la marginal y el mar, calles comerciales. Calles secundarias más estrechas, con poca circulación, intermedias entre dos vías peatonales.

PORQUE PEATONALIZAR SOLO ESAS CALLES
Porque cumplimos el objetivo de crear un área libre de automoviles, un area peatonal amplia y atrayente.
El otro objetivo también lo cumplimos: preparar el frente marítimo de las Caxinas para el papel de centro de atracción de las actividades sociales y comerciales de las Caxinas y quizá también de Poça da Barca. Muy importante teniendo en cuenta futuras intervenciones habitacionales en los vacíos urbanos del interior.

PORQUE PEATONALIZAR TODAS ESAS CALLES
Porque queremos crear una área libre de uso peatonal, amplia, para permitir a los habitantes de los intervías donde intervenimos un conjunto variado de espacios a su disposición.

PORQUE EL ESPACIO PUBLICO ES TAN IMPORTANTE
Porque es el soporte de las vivencias de las personas.
Es el lugar soporte de las actividades necesarias y de las actividades sociales.
El problema de las Caxinas es que, perdido el espacio de su mar, no tienen espacios donde ser comunidad.
Es urgente, tras las actuaciones comprensibles y justificadas del POLIS, hacer caso a los autores del proyecto cuando apuntaban ya al Espacio Público en las Caxinas como la clave para las futuras operaciones de recualificación urbana.

PORQUE NO CREAR PLAZAS Y ZONAS VERDES
Porque NO es posible.Las Caxinas es una retícula cerrada, sin más oportunidades para el espacio verde que los interiores del intervias.
Es de agradecer el Parque creado en el interior, pero está lejos, es cerrado y no puede ser soporte del Espacio Público que precisan las Caxinas.

PORQUE ACTUAR EN EL INTERIOR
En el Polis (cuyo lema es "VIVER AS CIDADES") apuntaba
PORQUE SOLO TRES INTERIORES
PORQUE ESTE PROYECTO DEBERÍA ENCUADRARSE DENTRO DEL PROGRAMA POLIS
Porque cumple a la perfección sus objetivos
PORQUE ESPACIOS SEMIPRIVADOS

PORQUE NO ESTACIONAMIENTOS BAJO LAS CALLES

PORQUE NO ESTACIONAMIENTO BAJO LA CALLE MÁS ANCHA

PORQUE LA BICICLETA ES TAN IMPORTANTE
Ciclovía propuesta por POLIS desde Marginal hacia el Parque urbanos de Caxinas.
Los autores ya lo vieron, y hoy se confirma. Pero solamente creyeron que servía para introducir a las personas de fuera, provenientes de la marginal.
Nosotros creemos que la bicicleta, en la formula de alquiler, puede ser un medio de transporte público de carácter individual, un vehículo alternativo, que puede ser privado o alquilado en la superficie, con el fin de dar mayor comodidad al desplazamiento de las personas, sobre todo entre el interior de las Caxinas y la zona central peatonalizadad, centro actual y futuro de las actividades sociales de toda la zona. (imagen de la ciclovía: POLIS VILA DO CONDE)

PORQUE NO DENSIFICAR EL LOGRADOURO
no es precisa más vivienda
nuevas viviendas en vacíos urbanos
anexos son la oportunidad para que la familia permanezca cerca
una oportunidad para la economía familiar, especialmente de los más mayores
sustentabilidad, Llevando el anexo al nivel inferior el patio queda libre en gran parte
La casa funciona mejor: en invierno es más fácil de calentar, en verano es más fresca. (por otro lado, cómoda en el acceso desde el estacionamiento público.

El patio, el anexo y la vivienda unifamiliar

El patio es un elemento indivisible de la vivienda unifamiliar adosasada (en banda).
El uso agrícola pronto se demostró inapropiado para los patios traseros (logradouros). Sin embargo, nos queda la realidad de un espacio privado que es indivisible de la vivienda unifamiliar, con otras

La invasión de los automoviles. Las dos manifestaciones.

Las personas o los coches. He aquí la cuestión.

La invasión del automovil se manifiesta en que, fotografiar la calle es sentir la omnipresencia de los coches, donde ninguna vista es limpia, no se pueden observar las fachadas porque hay coches, parados o en movimiento.

Automoviles estacionados. La primera manifestación, la más importante porque marca claramente quién es dueño de la calle.

Automoviles en movimiento. La segunda manifestación, que si es rápida y en ambos sentidos, nos separa del otro lado de la calle.

Calles de aceras más amplias (passeios compridos), menor incidencia de los obstáculos en la calle, posibilidad de ver sentado en un banco la vitalidad de la vida pasar, mejor y mayor visibilidad para los escaparates y reclamos comerciales, son consecuencias de evitar la primera manifestación.

Ventajas de limitar la segunda manifestación: acercar ambos lados de la calle, riesgo limitado, vías compartidas con vehículos de baja velocidad con un único sentido de marcha, seguridad para personas con movilidad reducida y para los niños, mejorar la visibilidad del comercio desde el automovil,

domingo, 24 de agosto de 2008

La apertura psicológica del interior del Intervías

La visibilidad del interior es lo que queda para el futuro de los Caxineiros.
En el presente no es posible proponer la apertura pública del interior. Hay elementos que no aconsejan violentar el carácter privado. La tipología unifamiliar, base de las auténticas vivencias de la comunidad, tiene en el patio un elemento indivisible.
Pero también debemos saber el mensaje de las divisiones entre las propiedades, que solamente sirven para marcar el territorio propio de cada uno, en un clima de confianza entre vecinos que es otra muestra del espíritu abierto de la comunidad.
En este clima, para el futuro, los miembros de la comunidad ver, ser invitados a pasear por estos espacios en alguna ocasión, para comenzar a tener la misma sensación que ellos experimentaron cuando se creo un espacio común dentro del intervías solo para ellos.
Inevitablemente, el paso del tiempo cambiará las conciencias, y probablemente la seguridad del grupo hará inútiles muros y divisiones para garantizar la seguridad individual, que encerrada no puede llegar a compartir.
La apertura es psicológica, creada para generar una conciencia común de ese espacio, confiando en la generosidad natural de los caxineiros que algún día abrirán este espacio, de algún modo, defninitivamente, al resto de sus hermanos.

La apertura de un interior de Intervías semiprivado

La obsesión por crear espacio público es precisamente esa, que todo el mundo pueda utilizar y disponer de ese espacio. Sin embargo, en este contexto, el Espacio Público del interior del Intervías solo lo será para los habitantes del Intervías. Para los otros, es un Espacio Privado.
La apertura de los Intervías benefician a su habitantes en la flexibilidad para atravesar la trama, al menos usando las facilidades de cada uno. Y estas aperturas vendrán acompañadas de equipamientos
Los espacios tienen carácter de parque verde, y hemos establecido como equipamiento obligatorio una zona de juego para los niños, con interés en crear a su alrededor espacios para compartir con sus padres.
CONDICIONES PARA LOS EQUIPAMIENTOS:
-Actuaciones que permitan a otras personas de las caxinas ser invitadas a disfrutar del espacio interior
-Dar a conocer la existencia y características del Espacio interior
-Favorecer las actividades que dinamicen el espacio semiprivado interior
-Introducir situaciones de apertura controladas
-Valores y contenidos apreciados por todos, de absoluto consenso
-A nivel de estrategia social, favorecedores de la integración de colectivos más débiles: niños, jovenes, ancianos, minusválidos.
LOCALIZACION DE LOS EQUIPAMIENTOS GENERADORES DE NUE
-En las Aperturas del interior, en el medio de los lados.
-En el interior, en disposición libre, aprovechando los espacios a su alrededor para complementar el uso ya existente dado a los mismos.

EQUIPAMIENTOS DEPORTIVOS:
-Pista polideportiva
-Piscina municipal
-Asociación deportiva
EQUIPAMIENTOS SOCIALES:
-Centro de Día de la Tercera Edad (idosos)
-Guardería
-Asociación de vecinos.
EQUIPAMIENTOS EDUCATIVOS:
-Escuela primaria
-Infantario
-Aulas de formación profesional
EQUIPAMIENTOS INSTITUCIONALES
-Loja do ciudadao
-Oficina para la recualificación de las Caxinas
-Servicios sociales y asistencia social de la camara

VIVIENDA MULTIFAMILIAR y estacionamiento privado

Llama poderosamente la atención un factor extremadamente negativo y preocupante. La vivienda multifamiliar, en general, carece de estacionamientos privados.

La presión del estacionamiento recae, por tanto, en el terreno publico. Esto es inaceptable, y nos obliga a pensar en la irresponsabilidad de la iniciativa privada y las consecuencias futuras que esto debe conllevar. Las Caxinas debe soportar una ocupación aumentada debida a la vivienda multifamiliar, inclusive de aquella que ocupa varias parcelas para su construcción con posibilidad de dar accesibilidad al subsuelo y mantener actividades comerciales en planta baja.

Así, la Vivienda Multifamiliar es un problema doble, introduciendo dinámicas que alejan a las personas de la calle, y aumentando el problema del automobil en la mayor ocupación de la calle.